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o primeiro livro da saga:



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Dragões


 

Segundo o Tratado de Destiiron, existem doze espécies de dragões na Micropella. Eles são divididos em dois grupos, os ondinos e os salamandrinos, devido as suas diferentes origens. Os primeiros são significativamente menores que os segundos. Os salamandrinos possuem cerca de trinta e cinco metros de comprimento e quarenta toneladas. Já os ondinos não ultrapassam vinte e cinco metros, da cabeça à ponta do rabo, e trinta toneladas. Os ondinos são vegetarianos, alimentando-se principalmente de árvores, mas os salamandrinos são carnívoros. Os estudos que os magos da Ordem de Escorpião fizeram a respeito desses animais comprovaram que a labareda que eles projetam da boca se deve a exalação de gás hidrogênio que, em contato com o ar, se incendeia violentamente. Por isso, após projetarem fogo pela boca, os dragões bebem toneladas de água. Segundo Destiiron, a maneira mais objetiva e clara para classificar as espécies de dragões é através de sua cor.

 

Ver: Como os dragões produzem fogo?

 

Dragões Ondinos

Os dragões ondinos apareceram quando as ondinas se estabeleceram no Lago Sawagasa, em 3.000 a.EGRR. Vieram do leste, sobre o oceano. De onde, ninguém sabe, daí a crença de que haja outros continentes na Micropella. Todos os dragões ondinos botam ovos no lago das Terras Altas, mas os dragões não têm a capacidade de chocar os próprios ovos. Assim, as ondinas os engolem e, após um ano de gestação, os parem. Os dragões ondinos, por sua vez, se alimentam dos monstros que as ondinas criam no mar, estabelecendo-se assim, um estado de equilíbrio ecológico dinâmico. O aparecimento dos dragões ondinos ocorreu concomitantemente ao surgimento do primeiro Senhor do Gelo. Assim, muitos acreditam que tais dragões podem permanecer no continente apenas quando um Senhor do Gelo é vivo, mas a relação entre eles é algo que está além do conhecimento dos especialistas. Há sete espécies de dragões ondinos:

Dragão Albino:

É absolutamente branco e possui duas cabeças (o único com essa característica). Dizem que cada cabeça lança chamas de cores diferente, mas não há provas disso, pois nenhum dragão dessa espécie foi visto no continente. Sua existência é confirmada por escritos antigos, de origem desconhecida, descobertos por Sirius no Monte Lumerae, sendo que um esqueleto foi encontrado nas Terras Altas. Mas, sabe-se que eles habitam o País do Gelo, além do Mar Estreito, no extremo sul do continente.

 

Dragão Dourado:

Têm cor amarelada e se diferenciam dos demais pelo fato de possuírem o corpo coberto por longos espinhos, que, na verdade são placas ósseas modificadas. É uma espécie relativamente pequena, cuja massa não ultrapassa vinte toneladas. São inteligentes, maternais e têm comportamento semelhante aos cães, sendo fiéis aos donos. Embora não possuam um grande poder de ataque contra outros dragões, sua defesa é praticamente invencível, pois são altamente resistentes ao fogo e seus espinhos, quando eriçados, representam uma formidável defesa. Muitos dragões salamandrinos já pereceram ao morder algum dourado. Na Saga de Mitrax, o dragão dourado mais famoso é a dragonesa Quica, uma fiel companheira de Theobaldo.

 

Dragão Rosado:

Ou dragão lilás de Corbe. Um dos maiores e vorazes dragões ondinos, caracterizando-se pelos chifres que têm na ponta do rabo. São utilizados pelos senhores de Corbe para controlar a população de suas terras.

 

Dragão Azul:


 
É a única espécie de dragão que é anfíbia. Acredita-se que, ao longo do tempo, se constituíram numa espécie mutante estreitamente correlacionada com as ondinas. Habitam o lago Sawagasa e servem as elementais da água, da mesma forma que os dragões vermelhos o fazem com as salamandras. Podem passar longos períodos no mar, onde se alimentam de algas e plâncton, da mesma forma que as baleias.
 

Dragão Negro:


Ou Dragão Sinistro de Ehera. Possui uma longa crista da cabeça as costas. Seus olhos são amarelos e brilhantes, contrastando com a couraça profundamente escura. Dizem que pode ver os espíritos dos indivíduos e, da mesma forma que as kiches, podem incinerar pessoas quando eles as julgam indignas de viver. Têm um olhar frio e ameaçador que, segundo as lendas, podem paralisar as suas vítimas.

 

Dragão Marrom:


Essa é a espécie de Bohas, o dragão que serve a Grande Rainha de Copas. São robustos e compenetrados, contudo, são relativamente frágeis, pois não possuem couraça, apenas um couro vulnerável ao fogo, coberto por minúsculos pelos. Embora botem ovos, os filhotes precisam mamar para se desenvolver. Acredita-se que seja também uma espécie mutante, um elo entre os sauros e os mamíferos.

 

Dragão Verde:


São dragões protetores das florestas e arqui-inimigos dos dragões salamandrinos. Por isso, são adotados pelos elfos e foram largamente utilizados na Guerra dos Cem Anos, na qual as salamandras destruíram a civilização élfica. Embora menos poderosos, em média, que os dragões salamandrinos, podem vencê-los pela sua refinada inteligência.

 

Dragões Salamandrinos

Os dragões salamandrinos apareceram na Micropella simultaneamente com as salamandras, cuspidos pelo Monte Piriatheas Nor, mais tarde chamado de Alionor. As salamandras também mantêm uma relação intrincada com esses dragões, pois são elas que chocam os seus ovos e os utilizam na guerra, mantendo controle absoluto sobre eles através das pedras vermelhas batraalli. Há cinco espécies de dragões salamandrinos:

 

Dragão Cinzento da Moldária:


Dizem que é o mais traiçoeiro dos dragões. Sua couraça, tanto pela cor, como pela constituição, parece pedra. Além disso, essa espécie de dragão pode ficar horas sem o mais sutil dos movimentos. Assim, são confundidos com estátuas. Atacam quando a vítima se aproxima o suficiente para ser apanhada com um bote. As chamas que exalam são as mais longas e quentes, possuindo ligeira vantagem, nesse aspecto, em relação aos dragões rubros.

 

Dragão Esmeralda:


Ou Dragão Sônico. Semelhantes aos dragões verdes ondinos, mas mais brilhantes. Suas placas são como esmeraldas. A principal característica desse dragão é o seu urro estridente. É tão agudo e poderoso que, em suas imediações, corre-se o risco de ter os tímpanos inutilizados. Quando voa, seu estrondo sônico estilhaça com facilidade vidros e janelas e, dependendo de diversas variáveis, pode, inclusive, derrubar muralhas.

 

Dragão Bronze:

Ou Dragão Horrendo, ou, ainda thermasauron. Seu corpo é coberto por grossas crostas ósseas irregulares, de coloração bronzeada. Possui tantos chifres na cabeça, que é difícil ver seus olhos. São altamente resistentes ao fogo e têm constituição corporal semelhante aos thermatrolls.

 

Dragão Prateado (Camaleão):

Os dragões dessa espécie são exímios caçadores, pois podem se camuflar, mudando de cor. Pode, inclusive, fazer com que cada parte do corpo adquira cor diferente, conforme a paisagem, tornando-se praticamente invisível. Mas sua cor original é de um prateado bastante reflexivo. A reflexão do sol no seu casco cega as suas vítimas.

 

Dragão Vermelho (Rubro):


A maior e mais feroz de todas as espécies. São os principais servidores das salamandras. São assassinos por natureza e extremamente inteligentes. Embora nenhuma espécie de dragão possa falar, acredita-se que essa espécie seja capaz de planejar estratégias. O mais famoso dragão dessa espécie é Pharmagon, o Senhor dos Dragões. Diz a lenda que ele é imortal e existe desde a época da Grande Migração.

 
 
 
 
 
 
 "O tempo é um operador magico. Fluímos através dele e com ele transformamos o mundo e somos transformados. A única coisa que parece permanecer é o amor, esse sentimento calmo e arrebatador, forte e sensível, melancólico e alegre, e sempre dominador e profundo, no sentido de nos fazer tolerar, ter paciência, desejar o bem do outro".
(Dos Escritos de Aara)